A história da invisibilidade e o futuro da camuflagem (Parte 2)
1º POST : https://airsoftrs.com/a-historia-da-invisibilidade-e-o-futuro-da-camuflagem-parte-1/
Continuando na história pessoal…
Enganando os olhos
Guy Cramer é CEO da Hyperstealth Biotechnology Corp. Ele explica que a camuflagem digital tenta usar ilusões de óptica avançadas para confundir o cérebro e fazê-lo não notar o alvo, em vez de simplesmente “se misturar” à paisagem ao redor. “Você não pode simplesmente passar tinta em um muro e chamar isso de camuflagem”, ele diz. “Nós não necessariamente tentamos criar padrões aleatórios. Nós queremos que o cérebro interprete padrões como parte do plano de fundo”.
Alcançar esse tipo de ilusão de óptica é difícil. Isso envolve ideias sobre a ciência das cores, a anatomia do olho humano e até mesmo a logística da criação de padrões – e ainda assim não é algo perfeito. Vamos pegar uma das maiores deficiências do UCP, o padrão digital fracassado do exército: a escala dos padrões pixelados.
O fracassado padrão universal de camuflagem do exército, ou UCP.
Toda camuflagem digital tem duas camadas: o micropadrão (os pixels) e o macropadrão (as formas criadas pelos pixels). Se as manchas macro forem muito pequenas, como são no UCP, isso ativa um fenômeno óptico chamado isoluminância, interpretando um padrão de camuflagem cuidadosamente construído como uma superfície de cor clara.
Em outras palavras, isso torna mais fácil vê-lo à distância, exatamente o oposto do que se espera da camuflagem. Era um dos maiores problemas no UCP, como você pode ver:
Um exemplo de isoluminância no site da Hyperstealth.
E quanto à cor? Em 2004, quando o exército apresentou o UCP, foi revelado que não havia mais a cor preta na camuflagem – ela não ocorre na natureza, explicavam os oficiais. Mas Cramer discorda completamente: preto e marrom são essenciais para imitar sombras. O padrão finalista de Cramer para os Esforços de Aperfeiçoamento inclui algo chamado “luminância limite”, uma fina linha preta ao longo dos macro e micropadrões, que enganam os olhos a verem formas 3D:“luminância limite” no padrão de Cramer e ADS Inc.’s.
“Se você não tiver pelo menos uma porcentagem disso na sua camuflagem, você vai se destacar e parecer bem 2D, porque não terá o efeito de profundidade”, ele explica. “Essa foi uma lição que aprendemos da forma difícil”.
FONTE: http://m.gizmodo.uol.com.br/historia-camuflagem
Aguardem a próxima semana, tem mais…
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