AS INCRÍVEIS MULHERES DO AIRSOFT

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                “LUGAR DE MULHER É NA COZINHA!”… ah… meu amigo, se você tem esse tipo de pensamento, seu lugar não é aqui! Nós, da equipe do airsoftrs.com, temos um pensamento bem diferente. Para nós lugar de mulher é atrás de uma trincheira, defendendo o objetivo, é passando informação no rádio para o fronte de guerra, é na tropa de assalto, conquistando o objetivo, é buscando o alvo na luneta e derrubando o inimigo! São esses os lugares que queremos para as nossas mulheres do airsoft.

                De igual para igual nossas guerreiras vêm tomando espaço e nos acompanhando no esporte, muitas das meninas que praticam airsoft mostram que jogam de forma séria, competitiva e divertida juntamente com o sexo oposto.

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                 Todos sabemos que o airsoft vem crescendo cada vez mais e as mulheres estão mudando o conceito de um esporte que por muitas vezes é visto como “coisa de homem”.

                Conversando com várias jogadoras, descobri que elas possuem os mais diversos motivos para a prática do esporte.

                Kethlin (Canoas/RS), mais conhecida como “Rossato”, joga como assault há 2 anos e encara o airsoft como um hobby que cada vez se torna mais apaixonante! Da mesma forma, Suélly Giaccobo (Carazinho/RS) leva o airtsoft há 3 anos como um sinônimo de tática e confiança com os parceiros. Ao jogar ela sente a emoção do game juntamente com o seu marido, até mesmo quando ele é oponente (deve ser uma “DR” daquelas…eheheh…). Já a Camila Braz (Balneário Camboriú/SC) tem sangue quente no airsoft e pratica pela adrenalida, há 3 anos, sempre como assault, encarando de frente os objetivos do airsoft MILSIM.

               Kati (Sapiranga/RS) é uma jogadora que toma doses de airsoft, pois, nas palavras dela, o esporte é um antidepressivo e calmante! Essa foi a forma que ela encontrou de praticar algo diferente junto ao seu tratamento psicológico, Kati já pratica há um ano e seis meses.

               A Érika (Porto Alegre/RS), quando iniciou no airsoft, tenteou entrar em um time e não foi aceita apenas por ser mulher. E depois dela demonstrar suas habilidades em campo foi convidada por um outro time.

               Elisângela Lemos, a “Elis” (Canoas/RS), conheceu o airsoft pela internet e sem conhecer ninguém pesquisou e encontrou o Airsoftrs no Facebook e no Whatsapp, tirou suas dúvidas e se apaixonou pelo esporte. Já faz mais de um ano que ela pratica como assault e usufrui do esporte para melhorar a sua autoestima e fazer amizades.

              Enfim, cada mulher com sua razão, cada mulher com seu objetivo no esporte, cada mulher determinada a praticar com seriedade o airsoft. Pude perceber a integridade dessas meninas enquanto eu trocava mensagens em conversas com elas.

A jogadora Kellen Mattos e eu no final do evento “As Meninas de Rojava”.

                Algumas delas ainda deixaram recados para as mulheres que praticam airsoft ou que querem iniciar na prática, veja o vídeo a seguir:

 

                 A fim de incrementar esse artigo, em outubro de 2019, participei do evento “As Meninas de Rojava”, realizado e organizado pela equipe Stealth Team no campo Danger Zone Airsoft Field na cidade de Cachoeirinha RS. Esse evento foi baseado em fatos relacionados a uma luta por autonomia territorial e política nos territórios reivindicados como curdos (Kobane, Afrin, Jazira e Região de Shabba), situados entre as fronteiras do Iraque, Irã, Síria e Turquia. Essa luta é coordenada por organizações armadas de mulheres curdas, conhecida como YPJ (Yekîneyên Parastina Jin – que é o conhecido batalhão feminino das forças de resistência armada em Rojava).

                No evento pude sentir na prática a garra feminina. Foi formado apenas um time feminino (pois eram “As Meninas de Rojava”) com fitas de cor-de-rosa amarradas em seus braços. Em determinado momento, mais ao fim do game, os exércitos atacaram o local que as meninas estavam defendendo. Foi difícil avançar, as meninas se uniram de tal forma que não conseguimos conquistar o objetivo, eu fui um dos últimos a sobrar atrás de uma das trincheiras. Então quando eu estava literalmente descarregando a minha munição para tentar suprimir as meninas ouço a voz da jogadora Kellen Mattos: “rendido! rendido!”; ela chega em uma rendição frontal apontando o cano de sua arma em minha direção e eu não tive como reagir. A partir daquele momento as Meninas de Rojava tinham ganhado o jogo.

Confira o evento “As Meninas de Rojava” nos dois vídeos abaixo:

Matéria elaborada pelo Colunista: Soldado Anônimo.

Revisão ortográfica e gramatical: prof. Dra. Edilaine Lopes

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About Post Author

Colunista: Soldado Anônimo

Estou no airsoft desde 2016. Minha primeira AEG foi uma M14 SOCOM, símbolo do meu canal. Comecei em jogos pequenos puramente MILSIM e depois expandi para jogos maiores, abertos e eventos. Jogo principalmente como Marksman (DMR), mas também atuo na função de suporte (M60E4) ou assault (SCAR H) quando necessário. Desde 2019 eu faço parte da equipe do site airsoftrs. com, com muito orgulho, publicando matérias, vídeos e participando de podcasts.
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