Memórias do Repórter de Guerra Airsoft- Retratos do Front

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13.07.2019

Sabádo Área 51, Esteio, Rio Grande do Sul, Brasil

Retratos do front foi um dos jogos que mais estive pessoalmente ligado, fui um dos criadores do game, a proposta inicial surgiu quando o capitão do Comando Ostensivo Cavera o Marques, que também gerencia a antiga Área 51 atual Campo Bengasi, expressou a necessidade de organizar um game para o segundo ano do campo que na época era “área 51”. Dentro dessa proposta foi sugerido utilizar meu personagem o repórter de guerra como plot da história, já que eu estava presente nos campos fazendo as fotos, foi então que muito tempo antes do evento realmente ocorrer começou o planejamento, inicialmente como já havia sido feito no game de um ano do campo, iria ser produzido um vídeo chamando para o game, queríamos fazer algo legal, por isso convidei o Eduardo Bocchese para participar dessa aventura, ele prontamente se empolgou com a proposta e trouxe o mago das câmeras Tim Flores. Formamos assim uma equipe para produzir o curta “Retratos do Front” escrito e dirigido por Eduardo Bocchese, filmado e produzido pelo Tim Flores, com atuações dos jogadores de airsoft, criamos assim o universo do game. Irei fazer uma matéria somente sobre a produção do curta.

O planejamento do game foi complexo, pois no curta metragem havia personagens e todo um contexto que deveria estar no game e ser fiel a história. A dinâmica do evento foi pensada em ser um game simples, com resgate de refém sem muitos objetivos complexos, deixando o evento mais dinâmico. As forças que estariam se enfrentando em campo seriam os militares (forças do general) e os pmc (mercenários), os militares eram os responsáveis por defender seu território e evitar o resgate do repórter, enquanto os mercenários deveriam resgatar o repórter e capturar ou assassinar o general, eu obviamente estava como refém nesse game, por isso não há registros fotográficos dele por minha parte.

Minha experiência
No começo do game eu fui algemado para não tentar nenhuma fuga, fiquei sobre a guarda de um time inteiro os “Jaguaras” com um especialista em segurança de vip o Chacal e fiquei mantido em um local seguro durante todo o tempo, sempre que havia a possibilidade de aproximação do time inimigo (mercenários) eu era movido para outro local, obviamente não tentei nenhuma fuga, pois estava cercado por todos os lados e sempre vigiado, mas tinha dentro de meu equipamento minha pistola 1911 que sempre carrego comigo, porém também acabei por não usar ela.

Desfecho do game
De forma muito brava os militares seguraram até o final, lutando bravamente conseguiram evitar a morte do general e o resgate do repórter, foram em torno de duas horas de game sem interrupção, o time do C.O.C fez toda a organização do evento, trabalhando na orientação e atuando como ranger, sem nenhum incidente maior acontecendo no evento. Tudo saiu como planejado, até a chuva que ameaçava o não aconteceu, somente depois do fim do game, em si posso dizer que o foi um sucesso, apesar de eu o repórter não ser resgatado.

Curiosidades sobre o evento
Hoje Edu Bocchese (Veio da 12) é colunista do site e meu grande amigo pessoal, sem ele o vídeo nunca teria sido o que foi.
Durante esse evento dois colaboradores do site tiveram um pequeno acidente, Ricardo nosso Soldado Anônimo que faz excelentes colunas teve o case de sua câmera quebrada pelo Biondo com um tiro de sniper.
Havia uma missão secundária que era resgatar o cartão de memória da câmera com as evidências dos crimes de guerra cometidos pelo general, esse cartão ficou em posse durante o jogo com o Elvis Soares  (Presidente do Insba) porém essa missão também não foi completada

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR O CURTA RETRATOS DO FRONT

Até a próxima memória!

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