O Airsoft supera tudo!

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Frequentemente recebemos e-mails de jovens querendo começar no esporte, de amigos tirando suas dúvidas, emails de tudo quanto é forma para com o Airsoft até o dia 11 de Março de 2018….
Recebi um e-mail com o título “Airsoft = Terapía” e ali uma história onde ao ler senti orgulho do esporte que praticamos e do que ele ensina e AJUDA!
O texto deixa um desabafo e ao mesmo tempo um agradecimento ao esporte e por tudo que a ele tinha proporcionado! Esta é uma história real e abaixo passo na integra o e-mail e a sua história…
….Boa tarde, desculpe o incomodo, fico até emocionado em me lembrar da história que tive com o Airsoft…
Meus colegas de trabalho tem times e jogam faz anos, meu máximo de contato que tive com o esporte foi quando era pequeno que jogava com a gurizada da rua em terrenos com matos, jogava com aquela pistola de mola que vendiam nos camelôs.

Imagem meramente ilustrativa da  época.

E agora depois de adulto me deparo com o real Airsoft, só fiquei assustado com os valores das armas.
Um dia comentei para minha esposa que fico triste por querer participar e não ter nenhuma arma.
Então no meu aniversário seguinte, surpresa, ganho de presente dela minha primeira arma, uma G36 ( toy ), chorava de escorrer lágrimas.
 
 Quando começei no Airsoft morava em Esteio, alguns colegas de trabalho jogam no time WarBulldogs, link do time https://airsoftrs.com/warbulldogs-airsoft-squad. Então me convidaram e eu fui jogar, quando vi os outros chegando para se preparar para o jogo, esse jogo foi na Golden Mix, empresa de cimentos que tem perto da Arena do Grêmio em Porto Alegre.
 Me escondi atras de um caminhão e fiquei olhando os operadores chegando e se preparando para o jogo, fiquei na dúvida se eram da ONU, Talibã, ou outro grupo terrorista, com fuzis com lança granadas que na época nem sabia os nomes, farda camuflada, mascaras…E eu com camiseta e calça de abrigo, e um tênis velho pensei “o que to fazendo aqui???” mas já que estava lá, vamos ver como é o jogo.
Pedi para tirarem uma foto minha no meio dos operadores ( parecia um turista ), mandei a foto para minha esposa pelo Whatsapp, na hora venho a resposta dela:”TE FERROU”

 
 Começa o jogo e o novato se esconde em uma moita e quando vê os “soldados” passando, atira neles, só escuto eles falando: “tem um na mata, granada”, só escuto o barulho da granada, no que olho para o lado vejo uma chuva de BBs, parece que me jogaram de balde”… Primeira morte e primeiro vergão no couro…
 
Depois do jogo, senti como se tivesse jogado futebol o dia todo, pernas pesadas, suado, enfim, detonado…
Fui na sala onde guardavam as armas deles, daí sim fiquei com vergonha de continuar jogando sem ter nada, só a G36, sem farda, colete, nada…
 
Fiquei meses sem jogar, só jogando em casa, tiro ao alvo no pátio. Até que em março de 2017 meu pai morreu de câncer, eu parecia uma panela de pressão, pronto para sair na porrada se me olhassem atravessado, irritação extrema, mas me segurei…Então em Abril foi minha mãe que morreu, novamente câncer, ao retornar da licença, iniciei um tratamento psicológico, psiquiatra… Me receitaram um monte de remédios..Precisava de uma válvula de escape com a morte do meu pai, então resolvi voltar a jogar e vai de G36 mesmo…
Por ser aspira, sem noção nenhuma, no primeiro jogo não acertei nenhum alvo, jogava com as BBs que venho com a G36, pensava que os operadores tinham algum tipo de campo magnético, pois mirava e a BB nunca acertava, sempre desviava. Depois do jogo vieram ver o que estava acontecendo. Eu estava jogando com BB 0.12, batia um vento e a BB desviava, me deram a primeira dica, joga com 0.20 para cima… Daí começou a ficar bom, comecei a acertar…
Jogava toda semana, as vezes na Golden Mix, outra vez no campo dos Especialistas em Canoas, outras vezes em campos de paintball, mas sempre jogando.
Parecia que cada BB que saía era um pedaço do stress que eu estava jogando do corpo para fora. Levava tiro sempre, abatia e morria…
O Airsoft me fez aumentar minha atenção, pois não sei de onde vou levar tiro, pode chegar um adversário de qualquer canto, estar sempre ligado, o respeito e a honestidade em avisar que morreu e em resgatar um colega de jogo ferido.Não sei explicar… É como se estivesse andando de carro com freio de mão puxado, anda mas forçado… E depois do jogo soltou o freio, é um descarrego…Depois de 3 meses de tratamento com psicólogo (previsão de no mínimo 2 anos) viram a diferença até nas conversas, destravou, falei tudo como se fosse em uma mesa de bar.
O médico perguntou, ” O que tu fez? Ta te drogando?  É maconha? Cocaina? me explica…”
– Não, é Airsoft. “
O médico: Aquele jogo que parece Paintball mas sem bola de tinta?”
– Esse mesmo.
Expliquei que encontrei em Esteio um lugar (imagino que tenha outros) que te jogo todo fim de semana, não precisa estar em time (não estou) é só pagar a inscrição e jogar.
 Meu tratamento de remédios foi trocado pelo Airsoft, hoje não tomo NENHUM medicamento psicológico que me receitaram por causa das mortes deles e me sinto melhor do que nunca, sabendo que eles estão me olhando abater os adversários, com uma visão melhor do que a dos Rangers.
Em janeiro me mudei para Nova Santa Rita, cidade próxima de Esteio, mas continuo indo nos jogos sábados em Esteio na Área 51. 
 
 
 Só tenho a agradecer ao meu colega de serviço José Luis junior, que me mostrou pela primeira vez oAirsoft de verdade (mesmo nunca ter jogado nem comigo nem contra), ao Francisco Angelini, que foi o primeiro que me disse que não importa o modelo da arma, o que importa é se divertir, ao Paulo Ricardo Guimarães Pacheco, que já nos deixou, foi quem mais me deu dicas técnicas como quais BBs usar em quais AEGs, ao Cristiano Cassola, do time GHS, graças a ele consegui ter minha primeira M4, ao Criatiano Farias, do time GHS, que está dando um trato na M4 ( adoro a forma com que ele trata os aspiras ) e ao Patrique Marques do C.O.C. que está sempre me dando dicas de estratégias na Área 51.
Aos citados acima, sem vocês não teria contato com o Airsoft e hoje provavelmente estaria cheio de remédios.
 
PS: Hoje tenho a G36, uma M4 ( usada ) e duas Deserts.
Meu nome é José Roberto Aguiar.

 


“AIRSOFT É VIDA, É SÁUDE, É SUPERAÇÃO! PRATIQUE AIRSOFT”

 

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About Post Author

Colunista: Scheleski

Joelmir Scheleski, vulgo Xexéu. Fundador do Portal Airsoftrs.com Colunista, Droneiro, Fotógrafo, Podcaster, Videomaker, Pai do João e da Maria Valentina. Apaixonado por tudo que se tornar interessante!
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