Relatos de Guerra

Relatos de Guerra: Conheci o Airsoft, fui refém por um dia!

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Hoje, não serei o “contador de histórias”… Hoje serei apenas um leitor muito feliz… Bóra para a leitura!

Como algumas pessoas sabem, sou a esposa do 01 da equipe MASF, o Girinnu, sempre que possível, o acompanho nas suas aventuras, como foi nas estradas, onde adquirimos os apelidos Girinnu e Girinna, nas trilhas, nos eventos de bicicletas e agora no mundo airsoft… Parceria para todas as doideiras do maridão. Mesmo quando algumas pessoas acham que é pra marcar, ficar em cima, essas coisas… Para nós, não é bem isso rsrs, é uma parceria de alguns anos…
Mas deixamos as histórias pra lá e vamos ao que realmente importa, no último domingo, dia 04 de julho de 2021, foi um dia bem diferente pra mim… Fomos ao evento na Arena Insba em Gravataí, RS, como de costume, mas dessa vez com um diferencial, fui convidada a participar do evento “Operação Resgate, a filha do presidente”, como refém! Confesso que não foi muito difícil de me convencer, por ouvir muito sobre o esporte (pq o Girinnu fala, fala e fala bastante das aventuras kkk), e também, muita curiosidade em participar dos eventos, de uma forma mais ativa…
Nas últimas semanas, trocaram diversas informações e brincadeiras sobre o evento via Whatsapp, muito divertido ouvir o pessoal dizer que se o marido não me resgatasse eu ficaria muito brava com ele, mal sabiam eles que iria usar isso ao meu favor, por um bom tempo kkk… Na chegada ao jogo, me foi posto um colete com uma bomba “Fake”, brinquei com os guris da equipe Masf, que não me resgatariam… E assim parti com os “terroristas” até o cativeiro, que ficaria comigo até os militares virem me resgatar, se conseguissem…
Ao chegar ao nosso ponto foram discutidas as formas de defesa e como eles a fariam… Depois disso fomos ao segundo andar do prédio onde eu ficaria por 1 hora, se não conseguissem me resgatar, neste tempo, iria ser transferida para outro local.

Jane Girinna
Jane Girinna participando da dinâmica do game, como refém.

Então no “meu cativeiro”, vi as equipes construindo suas barreiras de defesas, se dividirem e se posicionarem cada um na sua posição e na defesa do perímetro, então escuto o rojão… Ai agora o bicho pega rsrs, começou o jogo…
Por alguns minutos muito silencio, eu só escutava as equipes se posicionando, trocando informações e discutindo as melhores estratégias… Depois da espera começa as trocas de bbs, para todos os lados, no local que eu estava sentada onde poucos me veriam, encontravam alguns atiradores, um suporte e um sniper, proteção total… Em alguns momentos quando a adrenalina subia imaginava eles invadindo o local, dava um nervoso, um misto de sentimentos o que eu diria que é realmente é inexplicável….
Depois de muita trocação, passaram-se 1hora, então eu seria trocada de lugar, como não me resgataram dentro do tempo estabelecido, eu seria tirada do cativeiro e iria para a execução, nos próximos 20 minutos, caso não me encontrasse neste tempo.
No momento em que saimos do segundo andar e sendo levada pra outro local, a adrenalina sobe nas alturas, não sei nem como entender o que acontece, minha respiração não sai do jeito habitual (daí me recordo da crise de asma, que não sentia há anos rsrs)… Minhas pernas ficam bambas e ainda tenho que correr kkkkkk, me seguro nos coletes dos terroristas e borá correr…
Chegamos no local, meu corpo dá sinais de que voltaria kkkk, perímetro protegido, entramos na sala, creio que é uma sala de máquinas da antiga empresa, que ali existia e assim o tempo vai passando… 14 minutos.
O exercito consegue confronto com os rebeldes, e invadem a sala, matam alguns deles, e eu me encontro escondida atrás do Cleitom e junto com um outro jogador que me protegeram, mas nesse momento, fui atingida por uma granada, (fui salva, porque tinha 3 vidas rsrs ) fazem-se as curas… E no último minuto fui morta, por não ter sido resgatada e por estar nas mãos dos “inimigos”, que cuidaram tão bem de mim…
Foi uma experiência sem explicação, um misto de sentimentos que vou recordar sempre… Vai ficar pra sempre na minha memória… o dia em que fui refém rsrs.
Agradeço a todos os envolvidos de coração!
Grato e até a próxima!


Relato de: Jane GirinnaEquipe MASF.


Nota: Este material postado é de responsabilidade inteiramente do seu criador acima citado!
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Colunista: Girinnu

MF-01 equipe MASF Airsoft de Gravatai, RS.
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2 thoughts on “Relatos de Guerra: Conheci o Airsoft, fui refém por um dia!

  1. Bah quando a família participa junto é muito legal, ler os relatos é muito bacana, você não fica só com a sua visão do game, mas também consegue ver como outras pessoas sentiram o game, e esse romantismo que cada relato traz fica muito maneiro.

  2. Sabe que da gosto em ver que um tópico cujo iniciou-se pequeno e singelo, está se transformando em uma fonte de leitura de referência para os admiradores e os praticantes do esporte ao mesmo tempo? Parabéns Girinna hehehe, foi muito bacana ler este seu relato junto com os demais! Continue com eles e claro divirta-se sempre !!!

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